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ACMC, Sincomércio e Prefeitura discutem estratégias para vendas do Dia das Mães
Proposta principal é fortalecer vendas online com entrega por delivery
Representantes da Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC), Sindicato do Comércio Varejista de Mogi das Cruzes e Região (Sincomércio) e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico discutiram na tarde desta terça-feira (28/04) alternativas para ampliar o fluxo de negócios na cidade no Dia das Mães. A proposta principal será uma forte campanha para estimular as vendas eletrônicas, com entrega dos produtos por delivery.
As estratégias se respaldam em dois pilares: uma pesquisa da ACMC que mostra a vontade do consumidor de comprar e o posicionamento do Governo do Estado de não flexibilizar a quarentena antes do dia 10 de maio.
“O município está atrelado ao decreto estadual, como adiantou o prefeito, mas buscamos alternativas para movimentar os negócios numa das principais datas para o comércio, com atenção especial os segmentos considerados não-essenciais, como lojas de calçados, roupas e perfumaria, por exemplo”, ressaltou a vice-presidente da ACMC, Fádua Sleiman.
A proposta definida prevê uma ampla campanha na mídia no período de 1 a 10 de maio, estimulando as compras por telefone, WhatsApp e redes sociais. Depois, as mercadorias deverão ser entregues por delivery. Também será disponibilizada a ferramenta Vetrina App (https://vetrina.digital), plataforma digital para divulgação dos produtos.
“Está longe de ser o ideal e sabemos das muitas barreiras para flexibilizar a atividade comercial, mas estamos tentando o possível para permitir o trabalho dos comerciantes e o atendimento dos consumidores sem comprometer as ações para controlar a doença”, disse o presidente do Sincomércio, Valterli Martinez.
Pesquisa
No início da tarde, a direção da ACMC entregou ao prefeito Marcus Melo os resultados da pesquisa realizada com comerciantes e consumidores. Entre os 1.300 comerciantes, 74% opinaram ser a favor da reabertura das lojas, com todas as medidas de prevenção necessárias. Também foram pesquisados cerca de 1.800 consumidores, sendo que 73,1% opinaram pela retomada do funcionamento das lojas.
“Reconhecemos a importância dos cuidados para prevenir o coronavírus, mas a pesquisa com comerciantes e consumidores deixa claro que o atual modelo de quarentena, em vigor até 10 de maio, não tem mais a adesão plena da população e mostra a necessidade de flexibilizar o funcionamento das atividades. Os impactos na vida das pessoas e na economia estão muito acentuados”, concluiu o presidente da ACMC, Marco Zatsuga.