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Antecipação de feriado deve beneficiar economia a partir de junho, diz ACMC
Entidade aposta na liberação das atividades do comércio no próximo mês
A antecipação de feriados é uma medida positiva, que deve beneficiar a retomada da economia a partir de junho. Essa é a avaliação que a ACMC – Associação Comercial de Mogi das Cruzes faz das decisões dos governos municipal e estadual de trazer, para essa sexta-feira (22) e segunda-feira (25), feriados programados no calendário oficial para junho e julho.
Na cidade, o feriado municipal de Corpus Christi foi antecipado de 11 de junho para essa sexta-feira. Já o Governo Estadual deve adiantar para segunda-feira o feriado da Revolução Constitucionalista, de 9 de julho, medida que aguarda apenas o aval da Assembleia Legislativa.
“Diante da perspectiva de flexibilização do comércio a partir de junho, essa antecipação de feriados é positiva para a retomada da economia, pois evitará interrupções no ritmo das atividades”, avalia Marco Zatsuga, presidente da ACMC.
O dirigente ressalta que a medida de antecipação eliminará, ainda, as emendas dos feriados que o calendário oficial traria. Isso porque 11 de junho e 9 de julho caem em quinta-feira, com uma ponte na sexta-feira/sábado/domingo.
“Os feriados prolongados impactam negativamente a maior parte do comércio, pois muitas pessoas viajam. Além do feriado em si, essa antecipação vai eliminar as emendas e teremos mais dias úteis para o funcionamento das lojas. Mas isso tudo contando com a flexibilização das atividades a partir de junho”, pondera Zatsuga.
O presidente da ACMC pontua que o comércio, em especial os segmentos com restrições como vestuário e calçados, tem sofrido muitas perdas desde o início da quarentena. No Dia das Mães, por exemplo, as vendas recuaram 41%, segundo pesquisa da Boa Vista Serviços. O movimento de vendas na data costuma ficar atrás apenas do Natal.
“O fechamento das lojas restringe muito as opções para os consumidores. As transações eletrônicas ajudam, mas não o suficiente para compensar as vendas físicas. A retomada das atividades é essencial para conter os prejuízos e evitar o fechamento de mais empresas e o desemprego”, conclui o dirigente.