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Associação Comercial de Mogi alerta sobre fraudes financeiras

Entidade dá orientações para evitar que comerciantes e clientes caiam em golpes.

As fraudes financeiras têm se tornado uma realidade cada vez mais comum no dia a dia dos brasileiros. Apenas no primeiro trimestre de 2023, o Brasil registrou 365 milhões de tentativas de golpes em canais eletrônicos, o que representa mais de 2,8 mil acessos fraudulentos por minuto. A Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC) alerta os comerciantes e mogianos sobre os riscos dos golpes que se aprimoram com o passar do tempo.
O levantamento realizado pela CAF, empresa de prevenção de fraudes e segurança digital, com base nos dados do Banco Central, apontou que o maior volume de fraudes é registrado, normalmente, no horário comercial, entre às 10h e 18h. De acordo com o diretor da ACMC, o advogado Charles Khouri, hoje há diversos tipos de fraudes que ficam cada vez mais sofisticadas.
“Novos tipos de fraude vão surgindo, mas as antigas não desaparecem. Elas passam a coexistir, demandando ainda mais cuidado do cidadão e do empresário. O golpe onde uma falsa central entra em contato com a vítima e pede para que ela entregue o cartão cortado para um motoboy, que não é novo, continua sendo aplicado, assim como o da troca de cartões, que costuma acontecer em grandes eventos e, ainda, a adulteração de máquinas de cartão onde a pessoa passa um valor, mas na realidade é cobrado um preço exorbitante”, pontuou o advogado especialista em Direito Empresarial.

A pesquisa da CAF considerou os indícios de tentativa de fraude em diversos cenários, como serviços financeiros, ambiente móvel, que abrange transporte e delivery, e comércio eletrônico. “É preciso ficar muito atento. O golpe ocorre quando há distração ou nervosismo, por isso, é necessário manter a calma e analisar a situação. Veja se não tem nada diferente do habitual, faça perguntas e preste atenção nos detalhes”, recomendou Khouri.


O advogado reforçou que atualmente as transações financeiras estão muito mais digitais, o que favorece as tentativas de fraude. “É como se estivéssemos andando por aí com um saco de dinheiro no bolso, que é o celular. É necessário redobrar a atenção com o aparelho, e fazer uso dos mecanismos de segurança dos sistemas operacionais de cada aparelho, ativando as camadas de proteção dos aplicativos mais importantes”, destacou.
O especialista advertiu que nem toda fraude é indenizada pelos bancos. “A indenização só é cabível quando ficar comprovado que os saques, transferências ou compras fogem do perfil de consumo do cliente. Os bancos têm a obrigação de monitorar e identificar transações suspeitas, sendo responsáveis por ressarcir o cliente em casos de falha na prestação desse serviço de proteção”, esclareceu.
Em caso de golpe, a orientação dos bancos e das autoridades é para que o cliente acione o seu banco imediatamente para que todos os bloqueios sejam feitos, além de registrar o Boletim de Ocorrência na delegacia ou pela Internet. “A comunicação por Boletim de Ocorrência ajuda a formar a estatística, o que, em algum momento, irá obrigar as autoridades a uma ação mais enérgica em relação ao drama que muitas pessoas estão vivendo. Não tenha vergonha de divulgar, lembre que as fraudes atingem todas as pessoas independentemente da idade ou classe social”, disse Khouri.

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