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Comércio terá novo horário de abertura a partir de segunda-feira

Lojas funcionarão das 11 às 15 horas, conforme acordado pela ACMC e Sincomércio para atender determinação do Ministério Público

O comércio da cidade terá um novo horário de funcionamento. A partir de segunda-feira (22/06), as lojas de rua deverão permanecer abertas somente no período entre 11 e 15 horas, conforme acordado hoje pela direção da ACMC – Associação Comercial de Mogi das Cruzes e o Sincomércio – Sindicato do Comércio Varejista de Mogi das Cruzes e Região. A restrição de duas horas atende a uma determinação do Ministério Público do Estado de São Paulo, que acionou a Prefeitura Municipal por descumprir o decreto estadual. O shopping deverá funcionar das 15 às 19 horas e o setor de serviços das 13 às 17 horas.

Desde o último dia 12, o comércio de rua e o setor de serviços estavam liberados para funcionar na cidade por um período de seis horas por dia e o shopping  por sete horas, conforme decreto municipal publicado após o avanço de Mogi para a fase laranja da quarentena. A determinação do Estado, porém, é que nesta fase os estabelecimentos funcionem por somente quatro horas.

“Entendemos que um período maior de funcionamento ajuda a controlar as aglomerações e Mogi das Cruzes possui indicadores de controle da pandemia que permitem isso. Argumentamos isso, mas o promotor de Justiça determinou o cumprimento do decreto estadual e não nos resta outra coisa. Em comum acordo com o Sincomércio, optamos pelo horário das 11 às 15 horas”, explicou o presidente da ACMC, Marco Zatsuga, após reunião com a participação do promotor Fernando Lupo e o prefeito Marcus Melo.

O presidente da ACMC reforçou o pedido de compreensão dos empresários e da população e disse que a medida deverá ser temporária. Isso porque os indicadores divulgados pelo Estado sinalizam que a Região deverá avançar para a etapa amarela, que autoriza o funcionamento do comércio por seis horas e a liberação para o funcionamento de outros setores, como bares, restaurantes e salões de beleza.

“Esse retrocesso agora é necessário para que possamos avançar mais”, concluiu o presidente.

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