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Comércio espera 3% de alta nas vendas com Black Friday
ACMC aposta em participação das lojas, com promoções que vão se estender por mais de um dia e mais vendas pela internet
A aproximação da Black Friday amplia as expectativas de vendas do comércio. A data, acredita a ACMC – Associação Comercial de Mogi das Cruzes, deve mobilizar as lojas nos mais diversos setores, com promoções que vão se estender além do dia 27, que é a data oficial das liquidações.
No ano passado, as vendas na semana da Black Friday cresceram 6% em relação a 2018. Para este ano, a estimativa é de um aumento de 3% nos negócios (projeção da Federação do Comércio do Estado de São Paulo Fecomércio), com destaque mais uma vez para o setor de eletroeletrônicos, mas oportunidades para todos os ramos – de móveis a alimentos.
“A Black Friday surgiu em função das promoções atrativas das grandes redes. Nos últimos anos, no entanto, cada vez mais o comércio em geral, em especial as lojas físicas e de menor porte, e até mesmo o setor de serviços, passaram a enxergar a data como uma oportunidade de girar mais negócios, o que é bom para o consumidor que encontra promoções de todos os tipos. Hoje a população já espera pelo mês de novembro para fazer compras, inclusive para antecipar a aquisição de presentes de Natal”, ressalta Fádua Sleiman, vice-presidente da ACMC, ao destacar que muitas lojas estendem as promoções da Black Friday para uma semana ou até mais tempo.
Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) e a consultoria Ebit/Nielsen, o faturamento das vendas na Black Friday neste ano deve superar o resultado de 2019, com um faturamento estimado em R$ 6,9 bilhões.
Em razão da pandemia e de algumas restrições que ainda persistem nas lojas físicas, como limite de capacidade em 60%, mais do que nunca é esperado um aumento nas vendas pela internet durante a Black Friday. A dirigente da ACMC diz que essa tendência deve se refletir também nos comércios menores que, por conta da quarentena, passaram a utilizar mais as redes sociais e os serviços de delivery para atender aos consumidores.
“Ainda que com restrições na capacidade, o comércio já está praticamente funcionando no horário normal e a expectativa é de movimento maior de pessoas durante a Black Friday. Mas muitas lojas também estão preparadas para atender o consumidor que não quer fazer a compra física através do e-commerce. É importante essa adaptação do comércio aos novos hábitos de consumo”, enfatiza a vice-presidente da ACMC.