O Circuito Autoestima Feminina do Conselho Empresarial Feminino (Consef) da…
ACMC apoia ‘tratoraço’ contra aumento do ICMS
Manifestação que começou no Cocuera, tomou diversas ruas de Mogi
A ACMC – Associação Comercial de Mogi das Cruzes apoiou a manifestação promovida pelo Sindicato Rural de Mogi das Cruzes contra o aumento do Imposto Sobre a Circulação de Bens e Serviços (ICMS), proposto pelo governo do Estado. O ‘tratoraço’, que percorreu nesta quinta-feira (7) as ruas da região central da cidade, contou com a participação de agricultores e produtores de diversos setores. A ação teve a adesão da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), que colaborou com a mobilização em outros pontos de São Paulo.
A iniciativa é uma maneira de sensibilizar o Governo Estadual sobre os efeitos que o aumento da cobrança da carga tributária, aprovada pela lei 17.293, em outubro de 2020, deve trazer ao setor produtivo. Na última quarta-feira (6), o governador João Doria, recuou e anunciou a suspensão das mudanças no ICMS para alimentos e medicamentos genéricos. No entanto, a categoria ressalta que a medida não traz alívio, pois o aumento da alíquota está mantido para a comercialização, energia elétrica e outros pontos da cadeia produtiva, o que prejudica a categoria e atinge também o consumidor.
Além do apoio ao ‘tratoraço’, a ACMC já havia assinado um ofício encaminhado pela Facesp e outras entidades representativas do empreendedorismo ao governador, pedindo a suspensão do aumento. “O reajuste no ICMS no momento em que o comércio começa a se recuperar dos impactos da pandemia, é muito prejudicial. Sabemos que o aumento de impostos afetará, especialmente, o pequeno e o médio empreendedor, além dos prestadores de serviço, que não contam com reservas financeiras, principalmente neste momento”, ressalta a vice-presidente da ACMC, Fádua Sleiman.
Fádua explica que além de pleitear a suspensão do aumento do ICMS, a ACMC solicitou ao governo do Estado o parcelamento do tributo para o comércio em janeiro, medida que já vem sendo adotada há mais de 10 anos. “O setor foi muito afetado pela pandemia, lojas fecharam, mudaram de endereço ou se uniram com outros comerciantes em espaço compartilhado, tudo para minimizar os impactos”, esclarece.