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ACMC apoia carreata contra atual fase do Plano São Paulo
“Entidade afirma que medidas restritivas podem gerar colapso no setor”
A decisão do governo estadual de restringir a operação de algumas atividades econômicas atinge em cheio o comércio. A Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC) é contrária às medidas impostas pelo Estado nesta atual fase do Plano São Paulo. Para mostrar a insatisfação do setor e sensibilizar o governo do estado para revisar às ações, a entidade apoiou, nesta quinta-feira, uma carreata organizada por comerciantes do município.
A manifestação que teve como lema, “Essa conta não é nossa”, começou na avenida Cívica, no Mogilar e percorreu as principais ruas da cidade. A presidente da ACMC, Fádua Sleiman, ressalta que a entidade tem consciência sobre a evolução da pandemia registrada nas últimas semanas e da preocupação que a situação gera, mas lembra que o comércio não pode ser responsabilizado por isso, especialmente, porque as empresas têm adotado todas as medidas sanitárias para garantir tanto aos colaboradores, quantos aos clientes, segurança em seus estabelecimentos.
A reivindicação da revisão das medidas de restrição impostas nesta atual fase da quarentena, já foi externada pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp). A entidade entende que há discriminação sobre alguns segmentos do comércio, enquanto outros podem atuar normalmente. “A ACMC vem questionar o governo estadual porque alguns segmentos, como restaurantes, bares, hotéis, cursos livres, salões de beleza, teatro e cinema, além de outros setores, não podem trabalhar normalmente. Esta situação cria uma concorrência desleal e injusta, que afeta o varejo”, acrescenta.
De acordo com Fádua, com a carreata, a entidade busca sensibilizar o governo estadual sobre os impactos que as medidas trazem ao comércio. “Espero que o governo tenha bom senso para dialogar com as cadeias produtivas. Se não, corremos o risco de haver o colapso na economia”, destaca. A presidente lembra que o comércio foi uma das áreas mais afetadas pela pandemia e que diversas lojas encerram as atividades ou foram impactadas negativamente.
Com a fase vermelha do Plano São Paulo, bares, restaurante, lojas de ruas e shoppings, além de academias e salões de beleza, precisam encerrar as atividades às 20 horas. Já aos fins de semana, apenas os serviços essenciais, ou seja, supermercados, farmácias, postas de combustíveis e oficinas mecânicas, podem abrir às portas. Nestes dias, bares e restaurante só podem atuar com delivery.