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Associação Comercial de Mogi apoia Fase de Transição

Abertura das atividades serão gradativas

O anúncio da criação da Fase de Transição no Plano São Paulo trouxe certo alívio para a Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC). A entidade afirma que a medida será importante para as vendas do Dia das Mães, uma das principais datas para o varejo. No entanto, a associação lembra que outros setores ficaram de fora das medidas.

Com a nova reclassificação, as lojas de rua e shopping poderão reabrir ao público a partir do dia 18, mas com horário restrito das 11 às 19 horas. A medida segue até o dia 23 de abril. Já a partir do dia 24, será autorizada a retomada das atividades de restaurantes e salões de beleza, das 11h às 19h. As academias poderão operar das 7h às 11h e das 15h às 19h. Todos devem respeitar o limite de 25% de ocupação. Bares continuam proibidos de receber o público presencialmente. As regras valem até o dia 30 de abril. No dia 1 de maio haverá uma nova avaliação.

Para a presidente da ACMC, Fádua Sleiman, a decisão do governo estadual é um primeiro passo para a retomada econômica. “Ficamos satisfeitos com esse avanço. O governo do estado atendeu um pedido feito pelo presidente da Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo), Alfredo Cotait, que solicitou a reabertura dos estabelecimentos “não essenciais”. Esperamos que o prefeito Caio Cunha siga a determinação estadual, pois precisamos nos preparar para o Dia das Mães”, destaca.

Fádua destaca que mesmo com o avanço, outras áreas precisam de apoio neste período. “Temos muitos setores que ainda continuam sem poder trabalhar. A decisão de reabrir, mesmo que por um período os restaurantes, é uma ajuda importante. Mas precisamos de ações urgentes para os prestadores de serviço, as escolas de idiomas, as empresas que operam serviço de vans escolares e monitores de aula de dança, por exemplo”, acrescenta.

Nesta semana, a ACMC enviou um ofício à Prefeitura de Mogi para solicitar uma reunião para discutir a reabertura dos estabelecimentos considerados “não essenciais”. A medida segue o exemplo da Facesp que também pediu a abertura deste diálogo com o governo estadual. Entre as sugestões a serem apresentadas estão o horário escalonado de abertura e funcionamento das atividades, campanha de conscientização do consumidor e da população e colaboração no programa de vacinação. Esses são considerados pontos de partida para permitir a abertura do comércio, sem colocar em risco a saúde.